As múltiplas assimetrias geográficas e climáticas do território português originaram uma vasta variedade de manifestações de arquitectura vernacular. A sua diferenciação regional expressa-se na utilização dos materiais e técnicas locais, na adaptação às condições climáticas da envolvente e à actividade económica das famílias. Por estes factos, regista-se uma profusa variedade de estratégias de adaptação às condições locais, das quais se apresentam alguns exemplos pertinentes para a discussão da Sustentabilidade do Ambiente Construído recorrendo a recursos locais, sistemas passivos e a tecnologias com baixo índice tecnológico e baixa energia incorporada. Na arquitetura vernácula portuguesa destacam-se os seguintes princípios de sustentabilidade:
- Organização do território: povoamento e uso do solo
- Orientação (solar) / captação de ganhos solares
- Aproveitamento de outros ganhos de calor
- Redução das perdas de calor
- Redução dos ganhos de calor / arrefecimento passivo
- Promoção da ventilação
- Protecção chuva / protecção do vento
- Uso de materiais e técnicas locais
- Recolha e aproveitamento de águas pluviais
- Aproveitamento de recursos renováveis
- Organização social / comunidades sustentáveis
(Página em desenvolvimento)